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terça-feira, 29 de junho de 2010

A Classificação Diagnóstica

A primeira classificação diagnóstica oficial do Transtorno de Pânico ocorreu em 1980, com a publicação, pela Associação Americana de Psiquiatria, do DSM III (Diagnostic and Statistical of Mental Disorders, 3rd Edition), atualmente em sua quarta edição (DSM IV).

O Transtorno do Pânico é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) fazendo parte de sua Classificação Internacional de Doenças na classe de Transtornos Mentais (CID 10).

O Pânico faz parte dos denominados transtornos de ansiedade juntamente com as fobias (fobia simples e fobia social), o estresse pós-traumático, o transtorno obsessivo-compulsivo e a ansiedade generalizada.

Enquanto nas Fobias Simples a pessoa teme uma situação ou um objeto específico fora dela, como por exemplo, fobia de altura, no Pânico a pessoa teme o que ocorre no seu próprio corpo; é para essas reações que se volta a atenção, como deflagradores das crises de Pânico.

É comum a ocorrência de comorbidade entre os transtornos ansiosos, assim como destes com a depressão. Assim uma pessoa pode apresentar sintomas de mais de um transtorno ansioso, e também pode apresentar sintomas de depressão.

Há uma classificação diagnóstica de Transtorno do Pânico com agorafobia e sem agorafobia. A agorafobia é um estado de ansiedade relacionado a estar em locais ou situações onde escapar ou obter ajuda poderia ser difícil, caso a pessoa tivesse um ataque de pânico. Pode incluir várias situações como estar sozinho, estar no meio de multidão, estar preso no trânsito, dentro do metrô, num shopping, etc.

As pessoas que desenvolvem Pânico com agorafobia, geralmente se sentem mais seguras com a companhia de alguém de sua confiança e acabam elegendo alguém como companhia preferencial. Este acompanhante funciona como um "regulador externo", ajudando a pessoa a se sentir menos vulnerável a uma crise de pânico.

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